AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO FONOLITO VIA MINERAL E NO ENRIQUECIMENTO DA TORTA DE FILTRO EM SOQUEIRA DE CANA-DE-AÇÚCAR

Com o objetivo avaliar o desempenho do fonolito como fonte de potássio no manejo da adubação de soqueira de cana-de-açúcar, veiculado de forma mineral e organomineral, foi instalado um experimento em novembro de 2011 no município de Casa Branca – SP, em Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico textura média, com a variedade SP 801816, em 3º corte, colhida mecanicamente sem queima. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram: T1-Controle; T2- Mineral Fonolito 8,5% dose 70 kg ha-1 de K2O; T3- Mineral Fonolito 8,5% dose 100 kg ha-1 de K2O; T4- Mineral Fonolito 8,5% dose 130 kg ha-1 de K2O; T5- Mineral Fonolito 14% dose 100 kg ha-1 de K2O; T6- Mineral KCl 58% dose 100 kg ha-1 de K2O; T7- Organomineral KCl 58% dose 100 kg ha-1 de K2O; T8- Organomineral Fonolito 8,5% dose 70 kg ha-1 de K2O; T9- Organomineral Fonolito 8,5% dose 100 kg ha-1 de K2O; T8- Organomineral Fonolito 8,5% dose 130 kg ha-1 de K2O. Foram avaliados seguintes componentes: produtividade da soqueira, teores de potássio no solo e nas folhas. Observou-se que a produtividade e os teores de potássio no solo e nas folhas foram afetados significativamente pelos tratamentos. Os tratamentos que receberam potássio proporcionaram um aumento médio da produtividade e da absorção de potássio em 21% e 59%, respectivamente, em relação ao controle. Para as três fontes de potássio, ambas veiculadas de forma mineral e na dose de 100 kg ha-1 de K2O (T3, T5 e T6) não houve diferença significativa em relação a variável produtividade. Para a forma de veiculação organomineral, considerando a dose 100 kg ha-1 de K2O, foi observada diferença significativa entre as fontes de potássio. A torta de filtro enriquecida com Fonolito 8,5% proporcionou um ganho produtivo de 21% em relação à torta enriquecida com KCl. Para as três doses de potássio utilizando como fonte o fonolito 8,5% não foram observados incrementos significativos na produtividade com o aumento das doses (70, 100 e 130 kg ha-1 de K2O), tanto na forma mineral quanto organomineral. Porém, a média geral das três doses veiculadas de forma organomineral (T8+T9+T10) proporcionaram um ganho produtivo médio de 15% em relação à forma mineral.

https://www.researchgate.net/publication/295099176_Anais_do_II_Congresso_Brasileiro_de_Rochagem_coletanea_de_varios_autores

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